Só na Paraíba, a estimativa é atingir um público de 30 mil pessoas em quatro meses e meio. A estreia foi em Campina Grande, na semana passada, no ginásio do Sesi do Distrito Industrial. Até o Natal, o projeto permanece em Campina Grande, em seguida passa por João Pessoa e, por último, vai para a região de Sousa na Paraíba. Essas três áreas são as que mais concentram construções no estado.
Levando arte ao ambiente de trabalho e combinando humor, ação, criatividade e informação, estes operários receberão educação de modo leve e espontâneo. “Nossa proposta é conscientizar, educar e divertir a partir dos objetos da indústria que fazem parte do repertório diário do trabalhador da construção civil. Um pouco como a palavra geradora de Paulo Freire". Explica a diretora de criação, Lina Rosa Vieira, idealizadora do projeto. A iniciativa do Sesi se deu a partir da percepção e preocupação com o aumento do número de acidentes com estes trabalhadores, já que este número é proporcional ao crescimento do mercado da construção civil, que se encontra em um bom momento – e é o setor que mais emprega no País.
Os problemas de segurança encontrados diariamente nos canteiros são tratados na peça com um enfoque que, mesmo pautado em normas técnicas, privilegia uma abordagem mais humana e divertida dos conteúdos. “Personagens criados a partir de objetos utilizados na construção civil, como uma desempenadeira, um balde, um carrinho de mão, uma caçamba e uma pá, encenam uma série de situações que levarão os operários a refletir sobre a segurança em suas próprias rotinas de trabalho”, diz o diretor do espetáculo, Osvaldo Gabrieli. |
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