sexta-feira, 24 de junho de 2011

EU E VOCÊ, TALVEZ, NÓS!

Eu quero!
Eu posso!
Eu vou!
Nós queremos!
Nós podemos!
Nós vamos!
Uma questão somente de conjugar o verbo em pessoas diferentes? Para muitos sim! Para a vida não!
Mas é difícil chegar a farta compreensão do nós quando aprendemos primeiro a ser eu. Quando nos ensinam, desde muito cedo, que precisamos brigar pelo que queremos, que precisamos marcar presença no mundo, que se não for esperto o bastante alguém toma o seu lugar, que se não mostrar quem é ninguém lhe respeita... e por aí vai...
E depois de aprendermos a ser individuais, egocêntricos, absolutos, acontece na vida o amor. E o amor nos fragiliza, nos divide, põe em dúvida tudo que acreditávamos ser só nosso no mundo.
E o amor quer ser nós, o amor precisa ser companheiro, amigo, cúmplice, camarada...
Mas a gente esqueceu como é isto! E queremos permanecer donos, e assim, impingimos ao outro o nosso eu. E nem percebemos.
E o EU que não consegue ser NÓS, vai cavando o buraco, alargando a distância, preenchendo-se do vazio.
Um dia qualquer, por buscarmos assim, o que eramos NÓS torna-se novamente o EU. Embora um eu diferente: amargo, triste , doido...
E o NÓS vira um sonho distante, com cheiro, cor e sabor do passado; que nos momentos mais inimagináveis se faz presente!
Então, se na sua vida existe um NÓS, como um favor a você, repense o EU. Porque o dia amanhece mais bonito, o riso é mais largo, a comida é mais saborosa, a viagem é mais divertida, o brilho no olhar é mágico e os pés parecem não pisar o chão quando um NÓS vem completar o EU das nossas vidas!

Ale Aguiar

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